Existem diversos tipos de covenants que podem ser incluídos em contratos financeiros, dependendo do tipo de transação e das necessidades das partes envolvidas. Abaixo, alguns exemplos comuns:
- Covenants de alavancagem: estabelecem um limite para a relação entre dívida e patrimônio líquido da empresa, garantindo que ela não se endivide em excesso e coloque em risco sua capacidade de pagamento.
- Covenants de cobertura de juros: garantem que a empresa terá fluxo de caixa suficiente para cobrir os pagamentos de juros sobre sua dívida.
- Covenants de venda de ativos: limitam a capacidade da empresa de vender ativos importantes sem autorização prévia do credor, evitando que ela se desfaça de bens valiosos que poderiam ser usados para pagar dívidas.
- Covenants de dividendos: restringem a capacidade da empresa de distribuir dividendos para seus acionistas, garantindo que ela priorize o pagamento de dívidas.
A importância dos covenants para os investidores é clara: eles aumentam a segurança dos investimentos ao estabelecer limites e restrições que garantem que o devedor cumpra suas obrigações financeiras de maneira responsável. Isso pode tornar a emissão de títulos de dívida mais atraente, com taxas de juros mais baixas e menor risco de inadimplência.